Cipó do reino

Clematis vitalba
(Ranunculaceae)


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Clematis vitalba L., comummente denominada cipó-do-reino, é uma espécie de planta com flor, pertencente à família das Ranunculáceas e ao tipo fisionómico das microfanerófitas e das escandentes.

Nomes comuns

Dá ainda pelos seguintes nomes comuns: vide-branca, vitalba, clematite (não confundir com a Clematis campaniflora, que consigo partilha este nome) e clematite-branca (também grafada clematide-branca).

Descrição

Trepadeira de talos lenhosos, ramificados em vides ou sarmentos.

Folhas pinatífidas, de segmentos peciolados, com formatos ovais, cordados-ovados ou ovalo-lanceolados, crenuladas ou dentadas.

As flores agrupam-se em panículas, em ramadas velosas. O perianto exibe 4 a 7 tépalas de 10 a 15 centímetros, de formato obtuso e coloração variável entre o branco e o branco-esverdeado.

Os seus frutos são aquénios comprimidos, velosos, podendo chegar aos cinco centímetros e meio de comprimento.

Distribuição

É natural de Europa Mediterrânea, Central e Ocidental.

Portugal

Trata-se de uma espécie presente no território português, nomeadamente em Portugal Continental. Nomeadamente, em todas as zonas do Norte, em toda as zonas do Centro-Oeste; na zona do Centro-Norte; em todas as zonas do Centro-Sul .

Ecologia

Privilegia os habitats de nemorais, mormente as florestas, os matorrais e as balças e, ocasionalmente, também entre as brechas de fragas e penedos. Também se dá junto à berma das estradas e dos caminhos (espécie ruderal) e de cursos de água (espécie ripícola). Prefere os terrenos calcários

Propriedades

Toxicológicas

Todas as partes desta planta são tóxicas, se forem ingeridas frescas, podendo produzir gastroenterite, náuseas, lesões renais e até a morte por paralisia respiratória. Além disso, também pode danificar irreversivelmente as membranas das mucosas nasais se lá for inserida directamente. Devido à sua toxicidade, deixou de ser utilizada.

Medicinal

  • As folhas produzem efeitos Diuréticoe Rubefaciente;
  • O caule e a raiz podem ser usados para tratar urticária;
  • Na Idade Média era usada por mendigos para criar chagas, a fim de suscitar a generosidade dos esmolentes.
  • Os caules chegaram a ser usados na Europa central para urdir cestas.
  • Pode ser utilizada, no âmbito da homeopatia, para tratar as pústulas.
  • Em França, chegou a ser usada para fumar, em jogos de rapazes.
Princípios activos

Contém protoanemonina. Saponinas derivados do ácido oleanólico e da hederagenina.

Taxonomia

A Clematis vitalba foi descrita por Carlos Lineu e publicado na obra Species Plantarum 1: 544, em 1753.

Citologia

Números cromossomáticos da Clematis vitalba (Fam. Ranunculaceae) e táxones infra-especificos: 2n=16

Etimologia

  • O nome genérico, Clematis, provém do grego antigo klɛmətis (klématis), que significa «planta que trepa; vinca».
  • O epíteto específico, vitalba, por seu turno, é um substantivo latino que significa "da cor do vinho blanco".

Sinonímia

  • Anemone vitalba (L.) K.Krause
  • Clematis bannatica Schur
  • Clematis bellojocensis Gand.
  • Clematis crenata Jord.
  • Clematis dumosa Salisb.
  • Clematis dumosa Gand.
  • Clematis odontophylla Gand.
  • Clematis pilosa Dulac
  • Clematis scandens Borkh.
  • Clematis sepium Lam.
  • Clematis taurica Besser ex Nyman
  • Clematis transiens Gand.
  • Clematitis vitalba (L.) Moench
  • Viorna clematitis Garsault

Referências


Onde?

Família(16)

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f. Tamanho f. Forma f. Borda Galho Latido Latido Altura Altura Semente Casca de s. Flor Tipo de f. Tipo Tipo
f. Tamanho  < 5 cm f. Forma  normal f. Borda  suave Galho  assobiou Latido  rude Latido  descamação Altura  < 5 m Altura  5-30 m Semente Casca de s.  suave Flor Tipo de f.  outros Tipo  decídua Tipo  arbustos
< 5 cm normal suave assobiou rude descamação < 5 m 5-30 m suave outros decídua arbustos
0 Semelhante (LA):
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Clematis vitalba [L.]